terça-feira, 21 de dezembro de 2010


Com o carvão, sujei o limpo, rabisquei palavras em vão. 
Com o carvão, escrevi qualquer coisa e, dei formas a minha emoção. 
Com a minha emoção, rabisquei um papel qualquer e, dei formas a uma canção.
Monitoro o carvão, que descreve tudo que está na escuridão, 
dando luz à palavras que em um suspiro se expressam e no papel é impressa...
O carvão vai sumindo, e minhas palavras surgindo... 
Mas preciso aproveitar pouco que resta, pois é tão pouco que tenho pressa. 
Para aproveitar, palavras úteis vou usar. 
Então vou guardar o que resta para outra ocasião, e palavras ao vento sumirão... 

                                                                               Alice Chaves      

Um comentário:

  1. aawn *---*
    que foooofa . Nossa velho, que honra!
    Meu texto aqui *-*
    Demais, sou grata.
    beeeeeeeeeijos mille

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